FICHA DE FILIAÇÃO CLICK NO LINK

terça-feira, 15 de maio de 2012

RELEMBRANDO

Em 1993, depois de longos anos de injustiça republicana, o Deputado Cunha Bueno conseguiu a façanha histórica de reavivar a discussão entre os parlamentares sobre a forma de governo adotada. Por que o Brasil era e continua sendo uma república, se esta forma de governo não foi a escolhida pelo povo? Os Deputados então decidiriam convocar um plebiscito para que o povo pudesse escolher entre Monarquia Parlamentarista, República Parlamentarista ou República Presidencialista.

Depois de mais de 100 anos, a república queria se retratar. Era hora de manifestar-se democrática e justa. A ocasião era propícia. Depois de um século, quando todas as gerações remanescentes do Império já haviam desaparecido, restava apenas a história (mal contada pelos livros das escolas) para relembrar o verdadeiro Brasil. Depois de 100 anos, quando então todas as lembranças já se haviam acabado e tudo não passava de um conto, era hora da república aceitar os apelos feitos ao longo daqueles últimos 99 anos do regime golpista. Aos monarquistas, desde o início da república, havia sido negado o direito a propagar seus ideais através de movimentos organizados. Somente em 1988, quando votada a nova Constituição, a cláusula, chamada pétrea, foi extinta, dando direito “a livre expressão” dos monarquistas.

Em 1993, ano escolhido para o plebiscito, a divulgação dos ideais monarquistas e as ações em prol do regime tinham apenas 5 anos. O plebiscito previsto para ocorrer no segundo semestre, foi antecipado para o primeiro. Disputas infundadas na Família Imperial foram alimentadas por pessoas de quem se esperava o contrário, desrespeitando os fundamentos básicos da Monarquia – respeito as tradições e as leis. Os parcos recursos dos monarquistas, notado, muito especialmente, através das propagandas televisivas e pelo marketing pouco moderno, contrastavam com o da república que tinha amplos meios de divulgação, vultosas quantias em dinheiro e poderosos mecanismos de persuasão.

Rememorando este tempo, deixamos a fala de Dom Bertrand de Orleans e Bragança, o Príncipe Imperial do Brasil, em entrevista à Rádio Bandeirantes (basta clicar na imagem abaixo).


Clique na imagem e ouça as sempre sábias palavras do
Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança

Nenhum comentário:

Postar um comentário